Quer Entender Tudo Sobre Impermeabilização de Áreas Úmidas?

Antonio Neves
Escrito por
Antonio Neves
Publicado em
24/2/2020
Atualizado em
18/1/2024
Quer Entender Tudo Sobre Impermeabilização de Áreas Úmidas?

A impermeabilização de áreas úmidas é uma etapa importantíssima para os projetos de construção civil. Afinal, é uma exigência atual das normas técnicas brasileiras, como as NBRs 15.575, 9574 e 9575.

Para evitar problemas durante auditorias e obter a máxima satisfação do cliente, é imprescindível fazer um projeto de impermeabilização que identifique todas as áreas molhadas e molháveis de uma construção. A partir disso, com produtos e serviços de qualidade, sua empresa conquista uma impermeabilização eficiente.

Ficou interessado? Neste post, vamos explicar quais são as diferenças entre áreas úmidas e molháveis, como é feita a impermeabilização e quais são as exigências para o procedimento. Acompanhe!

argamassa polimérica flexível estruturada
Blok ST
Resina Impermeabilizante para Argamassa Polimérica Flexível Estruturada
CONHEçA AGORA
MATERIAL GRATUITO

[Livro Gratuito] Impermeabilização Por Pressão Negativa e Positiva

baixe grátis

Qual é a diferença entre áreas úmidas, molháveis e secas?

A regulamentação brasileira faz distinção entre três tipos de superfícies quanto ao risco de acúmulo de umidade: áreas úmidas, molháveis e secas.

Áreas Úmidas

Também conhecidas como molhadas, são aquelas que possibilitam a formação de lâminas d'água em sua superfície. Com isso, aumenta-se a capacidade de a umidade penetrar nas estruturas e provocar danos.

Consequentemente, é necessário um sistema de impermeabilização de maior performance e especializado. Nos projetos, as áreas molhadas mais comuns são o banheiro, as áreas de serviço, as lajes e outras estruturas descobertas, além de locais em que, para a limpeza, é necessário manter uma lâmina de água por um tempo prolongado.

Para áreas úmidas, impermeabilizantes flexíveis são os mais recomendados, devido à maior capacidade de acompanhar a movimentação da estrutura, assim como, uma pressão de água maior.

Áreas Molháveis

Apesar de não receberem umidade suficiente para formar lâminas d'água, as áreas molháveis apresentam uma maior exposição a respingos e gotas. Portanto, podem apresentar uma impermeabilização de potência intermediária. Esse é o caso de cômodos com lavabos, cozinhas e varandas cobertas. Ademais, abrangem também superfícies que entram em contato direto com a água por pouco tempo.

Áreas Secas

Por fim, é importante também fazer a distinção das áreas secas. São aquelas regiões que, em uso cotidiano, não entram em contato direto com a água nem mesmo durante ações de limpeza.

De acordo com a NBR 15.575, as áreas secas e as molháveis não precisam ser estanques, isto é, impedir a penetração de líquidos. Já as molhadas precisam ser impermeabilizadas para garantir a máxima estanqueidade.

Quais são as exigências para a impermeabilização de áreas molhadas e molháveis?

De acordo com os critérios da NBR, a estanqueidade é definida como a capacidade de evitar o surgimento de umidade nas estruturas protegidas quando a superfície estiver submetida a, pelo menos, 10 milímetros de água por 72 horas.

Depois de 24 horas da retirada do líquido, a região não pode apresentar nenhuma patologia relacionada à umidade, como:

  • bolhas;
  • fissuras;
  • delaminações;
  • descolamento;
  • eflorescências;
  • empolamentos;
  • destacamentos;
  • desagregação superficial.

No entanto, permite-se a alteração de tonalidade a olho nu. Porém, essa característica deve ser informada pelo fabricante do impermeabilizante ao cliente por meio da Ficha Técnica do produto.

Já as áreas molháveis, apesar de não necessitarem de estanqueidade, deverão apresentar resistência à umidade. Em outras palavras, as propriedades e as características da estrutura não podem ser alteradas devido ao contato direto com a água.

Como é feita a impermeabilização de áreas úmidas?

De forma resumida, a impermeabilização pode ser feita seguindo dois princípios: o rígido e o flexível. No primeiro caso, as estruturas onde o impermeabilizante será aplicado não estão sujeitas à dilatação térmica ou ao estresse mecânico contínuo por vibrações. Um exemplo são as superfícies internas sem contato direto com o Sol ou água quente.

No segundo caso, as superfícies estão sujeitas a constantes mudanças de volume devido à mudança de temperatura ou ação de forças mecânicas, apresentando maior risco de fissuras. Nesse caso, é preciso uma impermeabilização flexível dotada de elasticidade e de alta capacidade de conformação.

Desse modo, a impermeabilização depende da área molhada em que será aplicada. Nos banheiros e nas áreas de serviço internas, é possível utilizar os impermeabilizantes rígidos ou semi-flexíveis, como as argamassas impermeáveis. Por outro lado, em áreas de lazer externas e lajes, o mais seguro é utilizar impermeabilizantes flexíveis, como a argamassas poliméricas flexíveis.

Portanto, para garantir o sucesso da impermeabilização das áreas úmidas, sua empresa deverá classificar todas as superfícies de acordo com a exposição à água para, diante disso, utilizar o impermeabilizante correto para a estrutura e que permita a estanqueidade adequada. Para isso, um fornecedor de produtos de alta qualidade é essencial.

Quer conhecer mais sobre os diferentes sistemas de impermeabilização? Então, entenda tudo sobre selantes para a sua obra!

BLOG DA BLOK

Entre para o time dos melhores profissionais da indústria da construção civil e mantenha-se sempre informado sobre os maiores avanços da sua profissão.