Neste material você irá aprender a como evitar 3 erros simples cometidos durante a construção do alicerce que podem te ajudar a economizar tempo e dinheiro, além de evitar problemas futuros com a construção.
Você sabe quais cuidados tomar ao construir o alicerce?
Descubra aqui os erros mais comuns e o procedimento ideal para a construção de sua obra!
1. Quando for iniciar uma obra, é preciso ter em mente noções básicas de execução de suas fundações, sendo a construção correta de uma viga baldrame essencial nesse processo.
A viga baldrame faz parte de um projeto estrutural e, portanto, para cumprir seu papel de sustentação e não provocar patologias nas obras, basicamente, suas ferragens devem estar recobertas por uma camada de pelo menos 3 cm de concreto e a alvenaria de nivelamento deve ser feita utilizando blocos de concreto estruturais ou tijolos maciços requeimados.
Um dos problemas que vemos nas obras é a presença de ferragens aparentes nas vigas baldrames.
Isso acontece durante a concretagem delas, quando é necessário 3 cm de concreto sobre as ferragens por todas as faces; se as ferragens ficarem aparentes nesse processo, elas não vão cumprir bem seu papel estrutural, ficando sujeitas a corrosão, danos estéticos e, futuramente, estruturais.
2. Outro problema evidente é a utilização de tijolos maciços não requeimados, furados ou blocos cerâmicos estruturais nas alvenarias de nivelamento.
A escolha de tijolos maciços não requeimados se dá devido ao seu valor ser inferior, porém seu preço é somente de 5 a 10% menor que os requeimados.
Assim, essa economia não vale a pena, porque sua utilização compromete a qualidade das obras, gerando problemas de umidade recorrentes.
A questão da utilização de tijolos furados também interfere negativamente na estrutura da sua construção.
Isso acontece com a escolha de tijolos do tipo baianinho ou baianão nas alvenarias de nivelamento, os quais no momento que forem submetidos à compressão pelo peso das paredes, serão esmagados e, assim, a base sobre a qual foi feita a impermeabilização deverá se desfazer, causando problemas de infiltração já que a capa de impermeabilização será danificada.
Assim, o ideal é impedir, em qualquer hipótese,tijolos furados para fazer alvenaria de nivelamento.
Tijolos furados e não requeimados aumentam ainda mais os problemas, causando patologias muito antes do que o esperado.
Também a utilização de blocos de cerâmicos estruturais não é a melhor opção para fazer as alvenarias de nivelamento, pois o fato desse bloco ser estrutural não significa que ele terá resistência infinita a umidade; ele também poderá se dissolver ou delaminar-se na capa de impermeabilização que estará sendo feita e, assim, ela não funcionará da maneira adequada, gerando infiltrações e futuramente podendo causar danos estruturais.
Portanto, os materiais para alvenaria de nivelamento devem ser, obrigatoriamente, blocos de concreto estruturais ou tijolos cerâmicos maciços e requeimados.
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3. No caso dos impermeabilizantes asfálticos, existe uma limitação com relação a essa argamassa de envelopamento, pois ela deve estar seca para que se possa utilizar uma tinta asfáltica base solvente.
Além disso, todo e qualquer impermeabilizante asfáltico não poder ser utilizado na cabeça das colunas, pois provoca um seccionamento (isto é, “separa”) entre a viga baldrame e a coluna.
Uma opção asfáltica para a impermeabilização de argamassas de envelopamento úmidas seria utilizar emulsões asfálticas, pois elas são asfalto base água e conseguem ancorar sobre a argamassa ainda úmida. Mesmo assim, a melhor opção ainda seria o uso das argamassas poliméricas.
Como as argamassas poliméricas são produtos a base de cimento e, logicamente, curam com água, podem ser aplicadas sobre a argamassa de envelopamento ainda úmida, podendo ser do tipo flexível ou semi-flexível, estruturadas internamente (dispensam o uso de tela de poliéster) ou não e podem e devem ser utilizados sobre a cabeça dos arranques das colunas na viga baldrame.
As argamassas poliméricas flexíveis ou semi-flexíveis não estruturadas internamente (precisam da tela de poliéster) devem ser utilizadas sobre as cabeças das colunas sem o uso das telas de poliéster.
Assim, quando forem aplicadas na cabeça dos arranques das colunas, o concreto encostado com o solo úmido vai absorver umidade, impedindo de passar para a coluna, a qual não irá distribuir umidade para a alvenaria e, consequentemente, não vai distribuir umidade para o reboco, que poderia, estufar as pinturas e causar um dano maior que o estético, que é prejudicar a saúde do ser humano, pois uma casa úmida pode causar problemas respiratórios.
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