O mercado da construção apresenta os mais variados tipos pisos, chegando a dificultar na hora da escolha. São diferentes acabamentos, texturas e estilos, que variam de acordo com objetivos, ambientes e projetos. Então, como escolher a opção certa?
Essa decisão precisa ser acompanhada com cuidado e uma análise minuciosa. Isso porque, para além do estilo e da utilidade, ainda é preciso pensar nas características da instalação em comparação ao orçamento disponível. Quando o impacto visual, físico e orçamentário estão em jogo, não há dúvidas de que a escolha do piso certo tem tudo a ver com o sucesso da obra ou reforma.
Neste artigo, vamos mencionar os tipos de pisos mais utilizados e como eles podem ser vantajosos para o seu projeto. Depois, daremos as dicas mais importantes para quem busca realizar uma instalação sem defeitos. Continue a leitura e confira!
Quais são os principais tipos de pisos para a sua obra ou reforma?
Os pisos podem ser fabricados a partir de inúmeros materiais, cada um deles oferecendo vantagens e desvantagens. Confira, a seguir, os tipos mais recorrentes e como eles podem se encaixar em seu projeto!
1. Cerâmica
Com diversas proporções, texturas e cores, a cerâmica é um dos pisos mais populares no Brasil. O valor varia de acordo com as especificações.
Dos tipos de pisos, esse é um dos que mais se adapta tanto a ambientes externos como internos, além de ser altamente resistente e fácil de limpar. Mais econômica que o porcelanato, a cerâmica tem uma característica clássica: durante o verão, o chão fica mais frio do que a maioria dos pisos.
Sua resistência pode variar de acordo com o número do PEI. Quanto maior ele for, mais a cerâmica apresenta resistência à abrasão. Além disso, alguns modelos podem ser bastante escorregadios. Para evitar problemas, confira o coeficiente de atrito na embalagem do produto.
2. Porcelanato
O porcelanato é dos mais queridos pelos clientes. Isso se deve, sobretudo, à alta qualidade do material e elegância. Ele pode apresentar uma vasta variedade de acabamentos, formatos e tamanhos, sem falar das texturas que podem imitar mármore, madeira e cimento, entre outros.
Quintais, varandas gourmet e jardins tendem a combinar com o porcelanato escuro e mais áspero. Já os acetinados costumam cair melhor em espaços com piscina, evitando acidentes.
Quem optar pelo porcelanato polido nas salas, em ambientes secos e quartos modernos contará com uma superfície lisa e nivelada, revestida por uma camada de brilho um tanto escorregadia.
3. Cimento queimado
O cimento queimado se tornou muito popular nos anos mais recentes, já que sua aparência caiu no gosto da blogosfera. A decoração industrial está em alta, logo, ele atrai muita atenção.
Em ambientes externos ou internos, o cimento queimado dá um ar de modernidade aos cômodos, revelando-se como uma opção de baixo custo, resistente e de boa durabilidade. Tudo vai depender da aplicação. E, por falar nisso, o mercado está repleto de modelos para dar o efeito de cimento queimado ao piso. A maioria deles é feita com uma base de cimento, areia, água e pó.
4. Piso vinílico
O piso vinílico é feito com resina de PVC, sendo produzido por meio de materiais recicláveis. Seu acabamento remete à madeira, porém o valor é mais barato.
Disponível em forma de placas, tapetes ou mantas, o piso vinílico costuma ser antirruído. Esse fator o coloca como uma ótima opção para ambientes com alto índice de barulho. Já o sistema de instalação vai depender exclusivamente do modelo escolhido.
Por mais que ele seja mais resistente à água que o piso laminado, não é recomendado para locais úmidos.
5. Laminado
O piso laminado é o mais versátil de todos, além de ser uma ótima opção para projetos em que deseja-se uma imitação da madeira de forma mais natural. Resistente e fácil de limpar, é um tipo de piso hipo-alergênico, portanto, não acumula sujeira e evita alergias.
Apesar de confortável para o toque, o piso laminado costuma ser muito liso e pode ficar escorregadio quando estiver em contato com a água — sendo preciso tomar cuidado com o modelo adquirido.
Ideal para salas, escritórios, quartos e corredores, esse modelo fica ótimo em casas, apartamentos e escritórios. A instalação é descomplicada e possibilita práticos desencaixes.
6. Pisos Atérmicos
Por fim, os pisos atérmicos tem se tornado uma das principais opções para ambientes externos.
Isso se deve ao fato de não esquentarem, quando comparados aos outros tipos de pisos, tradicionamente utilizados em ambientes externos, expostos ao Sol.
Os pisos atérmicos podem ser feitos de pedras claras, que absorvem pouca caloria, ou também de concreto, utilizando uma tecnologia que também absorve muita pouca caloria.
Eles estão sendo muito utilizados em áreas de lazer de prédios e também em casas, ao redor de piscinas e também em suas bordas.
Quais são os principais cuidados na hora de instalar um piso?
Agora que você já sabe quais são as recomendações mais populares quanto aos tipos de pisos, vale a pena se informar sobre os cuidados imprescindíveis para uma boa instalação.
Confira o contrapiso
A boa instalação de um piso depende do sucesso na etapa do contrapiso. Irregularidades na base são as piores inimigas nesse processo. Sendo assim, tenha a certeza de que não há saliências, buracos, cimentado quebradiço ou areia solta na base.
A instalação só poderá ser perfeita se o contrapiso estiver limpo, sem umidade, nivelado e em boas condições.
Dê atenção à aplicação da argamassa colante
Depois de verificar a área de aplicação do piso, é hora de aplicar a argamassa própria para aquele ambiente. Ela deve ser passada em toda a parte que receberá o piso — ou seja, nada de deixar espaços ocos ou vazios.
Outra dica importante é escolher bons aditivos para a argamassa. O mercado trabalha com soluções que podem evitar impactos, como futuras quebras, rachaduras ou lascas. Fique de olho nos melhores produtos!
Tome cuidado com o assentamento
Comece o trabalho de assentamento duas semanas antes da aplicação, pois, na maioria das vezes, o contrapiso precisa de 14 dias para ser curado.
Esteja atento à quantidade de material suficiente para a obra completa. Tal fator está ligado com o corte das peças e a sua disposição no ambiente.
Rodapés devem ser feitos depois da aplicação e secagem, e o rejuntamento deverá ser feito somente 48 horas depois do assentamento da obra.
Contrate profissionais para a instalação
A ideia de fazer tudo por conta própria, o famoso DIY, pode ser muito legal. No entanto, você poderá colocar o seu trabalho em risco, caso não esteja devidamente capacitado. Uma boa aplicação exige preparo e conhecimento das ferramentas adequadas — sem contar os projetos especiais, que merecem atenção para as suas complexidades.
Como você viu, os tipos de pisos variam de acordo com as características de cada projeto, assim como a instalação. Antes de decidir, se possível, procure visitar showrooms ou lugares parecidos com o seu projeto para ter a certeza da sua escolha.
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